No dia 11 de março, as religiosas e os religiosos estiveram presentes no Mosteiro de Maria Mãe do Cristo, em Caxambu (MG), com o Bispo Diocesano, Dom Pedro Cunha Cruz.
O encontro iniciou-se após uma acolhida na capela e Celebração Eucarística presidida por Dom Pedro e concelebrada pelos demais sacerdotes presentes.
Em seguida, o coordenador Diocesano de Pastoral, Pe. Jean Steferson Pereira, cedeu espaço para a apresentação dos membros das fraternidades, a missão e o carisma de cada Congregação.
Dom Pedro conduziu o grupo à seguinte reflexão: “Qual a identidade, a missão da Vida Consagrada na Igreja?”. O Bispo iniciou falando sobre a crise vocacional da Vida Religiosa atual, ou seja, a escassez de vocações. Levantou também o questionamento: “O que faz uma congregação crescer tanto e outras não?”. Ainda segundo ele, “é preciso ver os sinais dos tempos, mas viver com paixão, amor e doação o presente”, afirmou.
Tendo como base o documento Vita Consecrata / João Paulo II-1996, Dom Pedro destacou pontos importantes para a vivência como consagradas e consagrados no mundo de hoje:
- O que emana de cada carisma reflete na missão, em meio aos desafios e perseguições, há crescimento;
- Vida consagrada como um dom para a Igreja, cada pessoa na sua identidade dentro de um todo;
- A presença dos consagrados deve refletir a santidade, ser um raio de luz da “Beleza Divina”, a Congregação dentro da Igreja é o caminho escolhido para a santificação;
- O mundo procura pessoas que abençoam, que dão testemunho de Cristo com a vida, obras e palavras, que sejam raios da “Beleza Divina”; que na missão demonstrem a alegria que brota do fato de estarem com o Senhor, pois as pessoas querem ver nos consagrados pessoas configuradas ao Senhor, outro Cristo. Nosso ideal é Cristo, pois “para mim viver é Cristo”. O encontro com Jesus acende em nós a beleza original, visto que “aquilo que pode parecer aos olhos dos homens um desperdício, para a pessoa fascinada no segredo do coração, pela beleza e bondade do Senhor, é uma óbvia resposta de amor, é gratidão e regozijo por ter sido admitida de modo absolutamente especial ao conhecimento do Filho e na partilha da sua missão divina no mundo.” (nº 104).
Finalizando sua reflexão, o Bispo sinalizou para todos que no itinerário da missão é urgente e necessário duas atitudes: resplandecer o rosto de Cristo em nós e a alegria na vida doada, na nossa consagração.
Com informações de Irmã Nilça Maria da Silva, Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor